Dança, luta, acrobacia. Lindo de
ver... Negro, branco, amarelo, jogar. Ganhou o mundo. Eita! Negro Safado... Negro
moleque... Cheio de malemolência ginga para salvar-se, quebra as correntes e
ganhas à liberdade. Convence, pois tens muito para contribuir na força e na
mente com tua inteligência.
Presa as ideias, tua história
encanta meu Brasil, vindo da áfrica nos navios negreiros, tumba, tumbeiro,
zomba, zumbi. A capoeira pulsa aqui. Nasceu para defesa e das correntes fez
frente a um povo de batalha, cultivando a cultura, resistiu às repressões. Luta!
Meu nego na tua defesa...
Surgiram movimentos, rabo de
arraia, meia lua, macaco deixa no chão que não te viu crescer, capoeira e tudo
que se pode ver. A beleza da ginga na malemolência de um povo por existência lutadora.
Seus aís, expressões que hoje
revela energia e embeleza cada movimento de seu jeito, moleque encanta com a
coreografia acrobática, capoeira danada. Joga para o povo ver... Esse negro é
bom de chute, cabeçada, pernada, boa capoeira jogada. Vem capoeira entra na
roda mostra tua história, a malícia de uma luta campeã.
Faz-se dança, se fez jogo, na
liberdade de um povo, fez-se de cultura e tradição.
Capoeira: jogo, dança ou luta?
Gilson Cruz